domingo, 13 de maio de 2012

Sempre foi um sonho nosso, e agora que você não pode chegar lá comigo eu sonho em fazê-lo por ti. Meu sonho agora é te orgulhar, caminhando de onde paramos e te mostrando o quanto estou forte agora, quanto cresci. Agora que posso sorrir de novo, espero que você veja dai o quanto você me motivou a ser quem sou agora....
Sempre foi um sonho nosso, e agora que você não pode chegar lá comigo eu sonho em fazê-lo por ti. Meu sonho agora é te orgulhar, caminhando de onde paramos e te mostrando o quanto estou forte agora, quanto cresci. Agora que posso sorrir de novo, espero que você veja dai o quanto você me motivou a ser quem sou agora....

quinta-feira, 30 de junho de 2011

De repente você se vê indo em alta velovidade rumo ao seu sonho, o vento bate no seu rosto com força, nem o atrito do ar, nem a poeira da estrada, nada parece se bater contra ti. Mas de repente, você avista um muro. Tarde demais para freiar. Pronto. Um trauma para levar pelo resto da vida. Se machuca. Se recupera. Fica de pé. E continua a viagem. Mas não corre tanto, não abusa da sorte de novo. E de muro em muro cada vez mais você diminui sua velocidade. E cada batida parece doer mais e mais. Você para. Pensa. Tantos muros, estradas não podem estar conectadas a isso assim.
Talvez esses não sejam muros, e sim obstáculos, talvez nós tenhamos que aprender a pulá-los, talvez isso esteja testando os mais fortes. Seleção natural. Lei de Darwin. Tá ai.
E agora, mais que nunca você precisa de impulso para pular tais obstáculos. Segura firme e vai. Vai-se com Deus. E não olhe para trás.

(Texto antigo)

domingo, 15 de maio de 2011

Sinto-me tão vazia e só sem você aqui para falar no meu ouvido coisas bonitas que me acostumei a ouvir ao longo desses anos que passaram despercebidos pelo nosso nariz... Às vezes sonho que você está aqui, alisando meus cabelos, beijando minha testa e dizendo que amanhã será um dia lindo de outono. E ai você está dormindo no mais tranquilo sono, longe de todo meu coração que sofre essa dor lentamente todas as semanas. De repente vejo um vulto na rua e meu coração dispara, podia ser você. Sento do lado de alguém no ônibus e me pergunto se quando olhar para o lado pode ser você aparecendo repentinamente aqui, onde estou. Você nunca aparece, mas é como se me vigiasse o tempo todo, fizesse careta quando deixo de comer ou soltasse uma risada quando eu falo algo divertido. Quase consigo ouvir sua voz chamando meu nome enquanto ando pela chuva molhando sempre meus pés. E quando volto para casa sempre espero a surpresa de te ver deitado na minha cama dizendo que estava esperando por mim e que demorei demais. Quando ouço essas músicas, sua voz saindo desses fones, parece que vou explodir e morrer. É isso que você me faz, me deixa assim. E choro o dia inteiro tentando negar toda essa realidade e pensar que você não está aqui, está longe e com o coração gelado sem pensar em mim na intensidade que penso em ti. Tento negar para esse sentimento teimoso tantas e tantas coisas sem saber ao certo no que acreditar. Não sei o que é, eu sei que dói.

sábado, 7 de maio de 2011

Senti uma dor, uma dor aqui dentro, uma dorzinha funda que se eu contasse ninguém iria entender. Dor de coisa que passou e não volta. Dor daquilo que morreu e não tem cura. Dor no que eu me transformei e não vou mudar. Dói lembrar daquelas tardes que não acabavam nunca e eram muito boas ao mesmo tempo. Da entrega e do sorriso sincero. Dói lembrar que o tempo carrega o brilho do nosso olhar com ele. E agora dói - mais que tudo - esse vazio que me resta.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tenho medo de sonhar. Medo de sentir saudades. Medo de lembrar o que passou e admitir o que perdi. Ainda me pergunto o quanto de mim essa perda me custou. O quanto de mim ficou para trás e o pouco que sobrou, quanto cresceu? Minha existência toda virou um só motivo. Vingança. Bonita, até. Quero fazer pessoas felizes pelo tanto que fui infeliz. Quero trazer sorrisos e recuperar esperanças. Quero salvar. Sei que você está ai, andando pelas nuvens me perguntando quando eu vou chegar. E minha partida significará o nosso reencontro. É minha única felicidade diante dela. Enquanto isso vou amando por aqui, sorrindo com quem eu tenho hoje. E dando um valor que não posso medir. Porque inteira eu nunca mais serei.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Eu queria mudar o mundo inteiro. Mas essa mania de xingar tudo não vai adiantar em nada. Por que as pessoas - inclusive eu - tem de estar tão ligadas ao exterior, ao físico? Por que essas mulheres andam por ai exibindo a nova cirugia de silicone e os homens tem ereção ao ver isso? Isso é nojento. Algo tão íntimo e tão vulgarizado por todos eles. Me dá repulsa, depressão. Dá vontade de entrar no movimento feminista mais perto de casa e encontrar com pessoas que também se sentem assim. A sociedade aceita, mas eu não preciso aceitar. Eu não quero aceitar. Eles só veêm as curvas e tudo que eu quero é um pouquinho de coração, porque de curvas eu não tenho nada a oferecer. E não adianta negar, todo mundo se sente assim. Até algumas mulheres - aquelas que não são obcecadas por sentimentos. Eu sou obcecada. Eu quero um olhar ingênuo e vontade de aninhar. Eu quero voltar a ser criancinha-adolescente que sonha com um beijo - só um único e ingênuo beijo. Não sei se quero ser desejada, já que o desejo está sendo distribuído assim.

Quero ficar no meu canto e fingir que essas coisas não existem, não ir em festas, nem lugares de socializar. Quero fingir que o mundo é aquilo que eu espero que seja.