terça-feira, 22 de junho de 2010

Sobre o sabádo a noite

Me sentia triste em ver todas aquelas pessoas dançando e se divertindo enquanto eu estava embrulhada com minhas confusões. Luzes que piscavam, o escuro da noite e frio, um frio que penetrava minhas entranhas e fazia toda a minha confusão um pouco mais dor. Eu queria estar fingindo como todos os outros que sou feliz. Pelo menos que estava feliz naquela hora que eles aparentavam ser. Mas eu não sou. Eu sou só. Eu não sei sorrir sem machucar meus lábios. Não sei como eles conseguem. Sempre vai ter um espírito de tristeza em meus momentos de alegria. Porque eu não me permito ser. Incoscientemente levo um medo de deixar as coisas darem certo. Sem querer eu me prendo numa caixa escura e o mundo cai sobre mim. Me movo para uma realidade paralela e faço tudo torto. E as pessoas continuam sorrindo ao redor.

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