quinta-feira, 4 de março de 2010

Sobre o brilho de alguém apagado

Hoje quis ser estrela. E eu que gosto tanto de estrelas. Seria perfeitamente uma. Sou um ponto de brilho numa escuridão profunda, será? Me questiono o que acontece quando uma estrela morre, ninguém nota - a não ser os astronomos que a estudam. Ou os amantes daquela estrela. Que apesar de única tem uma frequencia só dela. E deslumbra olhares por ai. Não faz diferença para se quer uma multidão, mas encantou o coração de um único amante. E por sorte é o ser amado. Brilho que reflete em olhar. Sou uma estrela, pensei. Sou uma estrela pequena e apagada, mas brilho para um coração. Seria a maior honra. Ser dona de um único coração e pertencer a ele. Uma estrela, que belo egocentrismo. Não, disse alguém, isso é total aceitação de indiferença.

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